Há já vários anos que acompanho o Tour de France com grande entusiamo
na companhia do meu pai e irmão (pela televisão, com os divertidos comentários
de Luís Piçarra/Paulo Martins/Olivier Bonamici).
Se antes achava que fazia pouco sentido observar centenas de
homens a pedalar durante horas, com o tempo, comecei a respeitar estes atletas,
que chegam a pedalar mais de 200km por etapa e que fazem das provas de montanha,
entre os Pirenéus e os Alpes, um verdadeiro caso de superação da condição
humana. Por várias vezes vi a consagração do campeão Armstrong, ao cortar a
meta no Arco do Triunfo, e comecei a admirar o homem, que depois de vencer o
cancro, continuava a pedalar como ninguém e a somar vitórias.