Quem já foi a um endireita???

Este tema é bastante controverso e eu própria encaro esta actividade com alguma desconfiança. Quem me dera não ser tão céptica e ser mais crente mas não consigo… Mas já se sabe, quando uma pessoa está mal e não vê soluções, arrisca tudo…

O diagnóstico dado pelo médico é que tenho as rótulas desviadas e só com operação é possível resolver. Como queria evitar a operação, decidi consultar mais profissionais para ver outras opiniões e acabei por ir a um “endireita/massagista”.

Claro que fui ao engano… Pensava eu que ia a um fisiatra ou vá, a um fisioterapeuta na companhia de um casal amigo dos meus pais que diziam maravilhas do senhor…

Começo a desconfiar quando vejo que estamos a entrar numa aldeola com animais a pastar e campos verdejantes e o característico cheiro a estrume…

Lance Armstrong, um ídolo com pés de barro

Há já vários anos que acompanho o Tour de France com grande entusiamo na companhia do meu pai e irmão (pela televisão, com os divertidos comentários de Luís Piçarra/Paulo Martins/Olivier Bonamici).

Se antes achava que fazia pouco sentido observar centenas de homens a pedalar durante horas, com o tempo, comecei a respeitar estes atletas, que chegam a pedalar mais de 200km por etapa e que fazem das provas de montanha, entre os Pirenéus e os Alpes, um verdadeiro caso de superação da condição humana. Por várias vezes vi a consagração do campeão Armstrong, ao cortar a meta no Arco do Triunfo, e comecei a admirar o homem, que depois de vencer o cancro, continuava a pedalar como ninguém e a somar vitórias.